Minha alma me levou até
ela
Lá onde
nascem minhas palavras e minhas
Réplicas pífias
de sorrisos alheios,
Solitárias cópias originais e
Sinceras sem saber.
Misteriosamente,
cheguei até ela.
Fábrica de amores é ela
Sinto sua presença em tudo
Minuciosa ela nos
acalma
Lábaro de emoções mortais
Dócil extensão de nossos corações
Fábula da própria verdade.
Solícita com nossas lágrimas
Domina-as ou as libera
Fazendo tudo ficar
mais belo
Simplesmente por
existir
Representa a vida
Soltando o que a mesma
vida acumula em si
Lasciva e delicada,
ela
Reluz todo o amor do
homem.
Soluciona questões filosóficas ao
Dormir com nossa
consciência e parir um
Milagre, fruto da
heresia
Lapidada durante nossa
existência mortal.
Sinto, até hoje,
Minha paz
arrepiando-se,
Lacrimejando a cada
Reles contato.
Faminta, a paz
Sincrônica se faz.
Do mais rígido coração até o mais
Fácil e carinhoso,
Simultaneamente, todos
Mistificam a pureza e
elegância
Solidárias a nós que florescem
Dos passos dela.
Resido em tua carne
que é
Solo fértil para a poesia e
Do fundo do meu ser
Fantasio intimamente o
dia em que
Laço seus cabelos com o
que
Restar de minha
(in)sensatez.
Misericordiosa com
quem a desonra
Lastimosa com quem
precisa dela
Reverencio a musa das
musas,
Solar da paixão verdadeira,
Símbolo em arte da vida,
Minha amada: a Música.
Ótimo!
ResponderExcluirBia Petri
Tão formidavelmente... foda
ResponderExcluirMuito bom! Me pareceu muito sincera a forma como utilizou as palavras para expressar algo que parece um sentimento forte que vem do âmago. Uma confissão sincera a uma arte tão sublime quanto a música. Há sensibilidade poética em sua alma, ver as coisas dessa forma como expressas não é algo para mentes vãs, percebo uma profundidade intrínseca apenas aos espíritos enlevados. Parabéns, continue assim.
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