sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Linguagem Corporal

Você está tão desanimada,
cansada
Dessa vida regrada
e já não consegue flutuar

Mesmo aflita
você não grita
Mas, amor, és tão bonita
que não posso ignorar

Não fico mudo,
farei de tudo
Para romper com esse escudo
e poder te animar

Então, deita aqui na cama
com esse que te ama
Acenderei a sua chama
E assim vou poder te iluminar

Quero que esqueça,
amoleça
Faço carinhos na sua cabeça
para você se aconchegar

E seu saião
já está no chão
Enquanto, minha determinada mão
pega sua pele para esquentar

Me iluda,
desnuda
É essa sua boca carnuda
que nos faz incendiar

Vou descendo,
com você regendo
Só de te ouvir gemendo
eu posso me alimentar

Eu prossigo
buscando abrigo
E o seu amável umbigo
se dispõe a me direcionar

Me coroe
ou me magoe
Contanto que você voe
não tem porquê eu reclamar

Te seguro,
no escuro
E se um dia houve um muro
eu acabei de atravessar

Quero que sorria
com toda sua energia
Pois o sabor da sua alegria
é o mais delicioso manjar

Você amanhece,
você estremece
Agora, sim, não por estresse
e você pode relaxar

Estamos deitados,
abraçados
E os seus olhos revirados
fazem você, enfim, cantar.